Relato da reunião de maio/junho de 2005 entre 3 representantes das 3 nacionalidades de Moynas sulamericanos e nossos parentes irlandeses

sexta-feira, agosto 19, 2005

Sondando o terreno

Quando decidi que ia mesmo viajar, tive que tomar uma decisão quanto ao meu filho. No período da viagem, o Guilherme estaria em período de provas e além do mais, minhas despesas com ele ficariam no mínimo duas vezes maiores e eu já estava apertado. Decidi que o Guilherme teria que esperar por outra oportunidade. Chato... Eu gosto de viajar com ele.

Em compensação, duas notícias boas vieram dos parentes irlandeses. Um primo, Ciaran (pronuncia-se Kieran), estaria no Rio em março e já poderíamos ter uma prévia do encontro maior que aconteceria em Dublin. Era uma espécie de "viagem de reconhecimento". Se nos portássemos bem no primeiro contato com os primos civilizados, os irlandeses podiam ficar mais tranqüilos quanto à invasão que se organizava. A outra notícia contava que uma prima, Caoimhe (say Kwiva!!!) estava dando a volta ao mundo e também ia fazer escala no Rio.

Quando o cara chegou ao Rio, me mandou um e-mail avisando que estaria por uns dias em Búzios e na volta gostaria de marcar um encontro. Depois de alguns desencontros, conseguimos marcar uma saída para tomar um chopp e nos conhecer. Os cariocas estavam representados por mim, pelo Guilherme e meu irmão Fernando, que rapidamente se juntou ao grupo. Ele adora conhecer viajantes, principalmente se forem parentes. Os irlandeses contavam com Ciaran e seu amigo Bill.

Buscamos os dois no Copacabana Palace (uau, esses caras viajam com estilo!) e fomos ao Devassa, afinal, não queria que os caras bebessem cerveja vagabunda. O Ciaran é um cara engraçadíssimo e já começou a contar alguns casos e falar sobre alguns personagens da família. O Bill é mais fleugmático, mas é um sujeito muito bacana também. E gosta de automobilismo! Papo garantido. O melhor é que não houve muita dificuldade em nos comunicar, apesar do Ciaran falar rápido, como é característico na Irlanda. Parece que não fizemos feio e as portas estariam abertas para mim.