Troquei o 747 da Air France pelo BAe 146 da Cityjet e parti então

para Dublin. Muito emocionado em tocar o solo irlandês alguns anos antes do que eu havia imaginado, desembarquei ainda cedo e tive que esperar um batalhão de chineses (ou coisa parecida), além de europeus orientais passarem pela alfândega. Na saída, avistei imediatamente tia Nancy aguardando ao lado do Mackie. Embarcamos no pequeno Fiesta da esposa do Mackie, Marge, e fomos para sua casa. Primeiras dificuldades: acostumar o ouvido e habituar com a "mão-inglesa". Toda vez que entrava num
roundabout pelo lado "errado" era um susto!


Chegamos à Sutton, na ponta norte da Baía de Dublin, uma área suburbana cheia de condomínios de casas parecidas e pequenos prédios. Casas que aqui seriam de classe média-média, lá são consideradas casas de gente bem estabelecida, como o Mackie. Nenhum luxo ou casas ostentatórias, apenas casas de tijolinho com seus jardins, garagens e algumas estufas. Além da casa, a recepção foi mais do que acolhedora. Marge nos recebeu com um chazinho e alguns quitutes, para tirar o gosto de comida de avião da boca.

Com alguma ajuda da Nancy, que ainda fala português depois de 30 anos, comecei a me comunicar decentemente com os irlandeses. Tia Nancy abriu então a imensa árvore genealógica que ela trouxe da Califórnia. Ela vem preparando essa árvore há tempos (a partir de informações que o Mackie vem juntando há anos) e pretende finalizá-la com as informações colhidas nessa visita. De cara a primeira surpresa: o pai do antepassado comum de todos os Moynas sulamericanos, Charles Edward, era James Moyna e não Michael, como constava até agora. Isso ainda vai longe!
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