St. Patrick's e Christ Church

Mais adiante, paramos na igreja de St. Patrick. Acabamos não entrando porque hordas de alemães da terceira idade saíam aos borbotões de ônibus de turismo. Além disso o preço era para quem recebe aposentadoria em Euros.

Centro de Dublin

Depois de Howth, voltamos ao centro da cidade, para a parte mais tradicional e antiga. A característica dos prédios é geralmente uniforme, prédios baixos e sóbrios. A volumetria da cidade ainda não se alterou e os prédios novos mantêm a escala dos antigos prédios em estilo georgiano. As construções novas de maior porte ficam nas áreas de expansão em direção ao mar.



O destaque óbvio dos velhos edifícios de tijolinhos são suas portas trabalhadas e coloridas. Tão inevitáveis quanto nossos postais com moças de biquini mostrando a bunda são os postais irlandeses com as tais portas coloridas.



Passamos por alguns prédios e locais históricos, como O'Connel St. (e sua polêmica Millenium Spire, o obelisco deles), o prédio dos Correios, cenário da revolta de 1916, o Palácio da Presidência, o Trinity College e o Bank of Ireland.

Howth

Na manhã seguinte, mudamos de BMW para Mercedes e nosso guia agora era o Mackie. Começamos o tour indo em direção norte, para a península de Howth. É a área dos ricos mais tradicionais. De acordo com o Mackie, uma propriedade em Howth pode valer muito mais do que em Dalkey, apesar dos astros viverem na extremidade oposta da baía. Só sei que numa ou outra casa podiam ser vistos helicópteros no jardim.


Na península estão o Castelo de Howth e alguns campos de golfe. Os irlandeses adoram golfe. Na ponta da península, o porto pesqueiro e o farol, Baily Lighthouse, cartão postal da região. De lá podem ser vistos os imensos ferries vindos de Liverpool.

Dublin, Dalkey e um pub, afinal!

Embarcamos todos num belo BMW para passear com estilo rumo à área dos (novos) ricos e famosos de Dublin, rumo a Dun Laoghaire e Dalkey. Primeiro cruzamos o centro de Dublin pela primeira vez. A primeira coisa que me chamou a atenção enquanto beirávamos o Rio Liffey foi a "floresta" de gruas denunciando uma expansão acelerada da cidade em direção às áreas mais próximas do litoral. A tarde estava cinza, bem de acordo com os velhos prédios georgianos e suas portas coloridas.

Passamos pelo terminal de ferry em Dun Laoghaire e chegamos a Dalkey, área das casas das celebridades. A maioria é de casas antiqüíssimas reformadas e atualizadas por gente como Neil Jordan, Bono Vox e Edge. A exceção foi a casa do Eddie Irvine, de arquitetura moderna, imensa! Os "carrinhos" estacionados nas ruas denunciam o padrão de vida dos habitantes locais.

Para fechar bem o passeio, um encontro com parentes e amigos da família num pub, bebendo Guinness direto da torneira e conhecendo melhor o pessoal. Beer, beer, beer!