Relato da reunião de maio/junho de 2005 entre 3 representantes das 3 nacionalidades de Moynas sulamericanos e nossos parentes irlandeses

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Meet the Moynas


A noite de sábado estava reservada para uma grande reunião na casa do Michael, filho do Mackie. Sim, são vários Michaels na família. Só na festa havia quatro deles. Na calçada fomos recebidos pelo Stephen, filho mais novo do Michael e irmão do Phillip, que me recebeu em Londres. O garoto estava feliz da vida com a camisa da Seleção Brasileira com o nome Moyna nas costas que eu trouxe do Brasil. Já que a Irlanda acabou de fora da Copa, espero que ele torça por nós e traga um pouco da sorte irlandesa.

Antes de entrarmos, Snowy, uma simpatissíssima bola branca de pelo, também veio nos "receber" (na verdade veio atrás do Mackie e seus biscoitinhos). Para nossa tristeza, soube depois que cheguei ao Rio que ele morreu poucos dias depois da festa.

Foi uma recepção calorosa que a Meriel e o Michael prepararam para nós, reunindo primos de vários cantos: Michael T, Sean+Deirdre, Ciaran, Bill, Michael "The Boy", David+Hella, Fiona (de Blacam)+Ruari e Michelle (Smyth), além do Mackie e da Marge. David e Hella vieram de Londres para o encontro e iriam nos encontrar novamente em Monaghan.

Phoenix Park, Guinness e Joyce


Depois das duas principais catedrais de Dublin, fomos conhecer outro ponto importante da cidade, com algum significado religioso. O Phoenix Park é uma imensa área verde a noroeste do centro, o maior parque urbano fechado da Europa. Nessa enorme área de lazer existe uma grande área gramada com a cruz que marca o local da missa que o Papa João Paulo II rezou missa para 1 milhão de irlandeses em 1979.


Em seguida fomos a outro local muito conhecido de Dublin. Não visitá-lo é como visitar Roma e não ver o papa - o complexo etílico-turístico da Guinness. Do religioso ao mundano. Eu digo complexo porque não se trata de uma fábrica com um centro de visitantes e um museu. Tem o tamanho de um bairro. O centro de visitantes recebe milhares de pessoas do mundo todo diariamente. O problema foi justamente esse. Como toda boa armadilha para turista, essa também tinha uma imensa fila na entrada. Decidimos então deixar de lado o mirante panorâmico e os tickets para uma cervejinha "grátis" e seguir nosso caminho.

Voltamos ao Centro, passando por alguns locais famosos de Dublin, como Four Courts e Ha'Penny Bridge e paramos perto da O'Connell Street para uns muffins e algumas compras. Tiramos a tradicional foto ao lado de James Joyce e compramos os também tradicionais gadgets irlandeses numa loja para turistas. É incrível como a "moda" criou uma enorme indústria de quinquilharias com motivos irlandeses, explorando a genealogia, os duendes, bebidas, trevos, carneirinhos e o sarcástico humor local.

Isso encerrou o nosso turismo por Dublin. Conhecer mais a fundo a cidade, visitar mais pubs, assistir a um show do Van Morrison, só numa outra oportunidade. Ainda tínhamos a Irlanda toda e uma família imensa para conhecer.